É O PEQUENO GESTO
É o pequeno gesto que enche
É o pequeno gesto que enche
O ar de sol
E os ouvidos do amarelo que canta
O alvorecer;
As pequenas esperanças de emoção
Voltam a ganhar voz
E o seu aroma enche os olhos
Das lembranças por que a
Pele anseia.
A nostalgia esmorece
E o sul do caminho
Alinha o olhar.
Os passos pedem vida
E o movimento impele o corpo
Em direcção ao sol, ainda
Que a noite, por momentos,
O roube.
Brumas a Norte – II - 1999
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